Rádio Elétrica e a estética do frio
segunda-feira, 11 de julho de 2011
sábado, 9 de julho de 2011
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Notícias da rádio Elétrica
Eu estou muito feliz com o lançamento do aplicativo para iPhone (by Queen Mob) e do site (by ACIMA). Desde o dia 6 de dezembro venho dedicando à rádio meu tempo, minha alegria, meu trabalho. Comigo um grupo de gente muito bacana, que também acredita no projeto.
Quer ver como eu faço a rádio?
Quer ver como eu faço a rádio?
sábado, 18 de junho de 2011
aplicativo para ouvir a rádio Elétrica
Estou beeeem feliz com a estréia do aplicativo para iPhone da rádio Elétrica. Se tudo der certo, vai entrar hoje à noite, no final do Sarau Elétrico que começa às 18h, o site novo da rádio.
Estou com a rádio no ar desde dezembro de 2010 e tenho plena convicção de que este é o projeto da minha vida.
Autonomia + liberdade = alegria. Não ouviu a rádio ainda? www.radioeletrica.com
Estou com a rádio no ar desde dezembro de 2010 e tenho plena convicção de que este é o projeto da minha vida.
Autonomia + liberdade = alegria. Não ouviu a rádio ainda? www.radioeletrica.com
quarta-feira, 15 de junho de 2011
MARCHA DA MACONHA LIBERADA
O STF liberou hoje a realização da Marcha da Maconha, evento que reúne, em diversas cidades brasileiras, pessoas favoráveis à legalização da droga.
Todo mundo lembra do que aconteceu, né? Primeiro teve a Marcha da Maconha que foi violentamente reprimida em São Paulo. Eram mais ou menos 300 participantes.
Na semana seguinte rolou a Marcha da Liberdade, contra a repressão. Aí já eram mais de 5 mil.
No meio disso tudo, estreou o filme Quebrando Tabu, de Fernando Andrade, exatamente sobre o assunto: como diferentes países, diferentes culturas lidam hoje com a questão das drogas. Detalhe: filme conduzido por Fernando Henrique Cardoso e não pelo Marcelo D2. Faz toda a diferença.
Pois bem, me dei o trabalho de ver e ouvir com atenção os ministros. Apesar do palavrório um tanto emplumado, concordei com quase tudo que foi dito.
Por unanimidade, os ministros afirmaram que a Justiça brasileira não pode interpretar o artigo 287 do Código Penal, que criminaliza a apologia de "fato criminoso [o uso da droga] ou de autor de crime [o usuário]", para proibir a realização de eventos públicos que defendem a legalização ou regulamentação da maconha.
Eles disseram que aqueles que defendem a descriminalização da maconha estão exercendo os direitos à liberdade de reunião e expressão, previstos na Constituição.
O relator, ministro Celso de Mello, disse que a livre expressão e o exercício de reunião "são duas das mais importantes liberdades públicas".
E mais, que a exposição de novas ideias podem ser "transformadoras, subversivas, mobilizadoras. Ideias podem ser mais poderosas que a própria espada. E é por isso que as ideias são tão temidas pelos regimes de força". Os ministros afirmaram que proibir a marcha seria considerar que a legislação penal brasileira não pode mudar. 'Nenhuma lei, nem penal, pode se blindar contra a discussão de seu conteúdo. Nem a Constituição.
Outro ministro, Marco Aurélio citou o documentário do FHC, provocando: "mostra-se criminoso o documentário protagonizado pelo ex-presidente da República em que defende a discriminalização da maconha?˜
Não, né?
Todo mundo lembra do que aconteceu, né? Primeiro teve a Marcha da Maconha que foi violentamente reprimida em São Paulo. Eram mais ou menos 300 participantes.
Na semana seguinte rolou a Marcha da Liberdade, contra a repressão. Aí já eram mais de 5 mil.
No meio disso tudo, estreou o filme Quebrando Tabu, de Fernando Andrade, exatamente sobre o assunto: como diferentes países, diferentes culturas lidam hoje com a questão das drogas. Detalhe: filme conduzido por Fernando Henrique Cardoso e não pelo Marcelo D2. Faz toda a diferença.
Pois bem, me dei o trabalho de ver e ouvir com atenção os ministros. Apesar do palavrório um tanto emplumado, concordei com quase tudo que foi dito.
Por unanimidade, os ministros afirmaram que a Justiça brasileira não pode interpretar o artigo 287 do Código Penal, que criminaliza a apologia de "fato criminoso [o uso da droga] ou de autor de crime [o usuário]", para proibir a realização de eventos públicos que defendem a legalização ou regulamentação da maconha.
Eles disseram que aqueles que defendem a descriminalização da maconha estão exercendo os direitos à liberdade de reunião e expressão, previstos na Constituição.
O relator, ministro Celso de Mello, disse que a livre expressão e o exercício de reunião "são duas das mais importantes liberdades públicas".
E mais, que a exposição de novas ideias podem ser "transformadoras, subversivas, mobilizadoras. Ideias podem ser mais poderosas que a própria espada. E é por isso que as ideias são tão temidas pelos regimes de força". Os ministros afirmaram que proibir a marcha seria considerar que a legislação penal brasileira não pode mudar. 'Nenhuma lei, nem penal, pode se blindar contra a discussão de seu conteúdo. Nem a Constituição.
Outro ministro, Marco Aurélio citou o documentário do FHC, provocando: "mostra-se criminoso o documentário protagonizado pelo ex-presidente da República em que defende a discriminalização da maconha?˜
Não, né?
terça-feira, 14 de junho de 2011
já no batente
Bem feliz por ter sido chamada pelo querido Luciano Alabarse pra integrar o grupo de produção do Porto Alegre Em Cena, este evento que nos põe em contato com o que há de mais bacana no mundo contemporâneo, tanto nas artes cênicas quanto na música.
Fui visitar o casarão, que fica no morro Santa Tereza e adorei o astral.
Vou trabalhar com os eventos especiais, da programação paralela do Em Cena.
Bem feliz.
Confere aí no link, o site do Em cena.
Porto Alegre Em Cena
Fui visitar o casarão, que fica no morro Santa Tereza e adorei o astral.
Vou trabalhar com os eventos especiais, da programação paralela do Em Cena.
Bem feliz.
Confere aí no link, o site do Em cena.
Porto Alegre Em Cena
domingo, 12 de junho de 2011
fim-de-semana culturete
Finde super culturete: sábado assisti ao espetáculo Clube do Fracasso, da Companhia Rústica, direção da Patrícia Fagundes.
Cara, tem que ver. Tá certo que eu sou tipo uma apologista do erro. Acho que o erro é o que salva. O erro é o que nos humaniza. Mas mesmo quem pensa diferente vai se deparar com um espetáculo envolvente, ágil, surpreendente, com um elenco mega super afiado, gente que canta, toca, dança, com total domínio da cena.
É muito bom. Está na sala Álvaro Moreyra.
Domingo, dois filmes: Lope do Andrucha Waddington, em cartaz num cinema do Bourbon Ipiranga. (detalhe: tinha só duas pessoas, além de mim) Fotografia primorosa, interpretações excelentes. O filme faz um recorte na vida do dramaturgo e poeta espanhol Lope de Vega, mostrando o começo da sua carreira no teatro depois de ter lutado contra os ingleses com a Invencível Armada. O cara, que é tido como o fundador da comédia espanhola, produziu uma obra colossal, com mais de 1500 peças de teatro. Ele é digamos assim, o Shakespeare da Espanha. Aliás, foram contemporâneos. Detalhe: o Andrucha quase comprou uma bronca internacional, porque botou um ator ARGENTINO pra fazer o papel do mito espanhol.
Pra fechar o domingão, corri até o Bourbon Country pra ver Quebrando tabu, uma espécie de Uma verdade inconveniente, do Fernando Henrique Cardoso. Ele percorre vários países, várias cidades, observando como lidam com a questão das drogas. O que está colocado é simples: a guerra declarada por Nixon às drogas, foi uma guerra perdida. A repressão não funciona. Mesmo os Estados Unidos admitem que erraram. O próprio Fernando Henrique Cardoso reconhece que não foi a fundo na questão quando presidente, porque não tinha a consciência nem o conhecimento que tem hoje. Todos os estudos científicos mostram que álcool e cigarro são mais prejudiciais do que a maconha. Logo, qual o sentido dessas duas drogas serem lícitas?
O dependente de drogas deve ser encarado como problema de saúde e não de polícia.
A discussão está acontecendo no mundo todo e vale a pena conferir. Não chega a ser um documentário empolgante. É até meio chato em alguns momentos, mas é necessário. A direção e a idéia original são de Fernando Andrade, o mesmo de Coração Vagabundo, documentário sobre Caetano Veloso. Este sim, super envolvente.
Cara, tem que ver. Tá certo que eu sou tipo uma apologista do erro. Acho que o erro é o que salva. O erro é o que nos humaniza. Mas mesmo quem pensa diferente vai se deparar com um espetáculo envolvente, ágil, surpreendente, com um elenco mega super afiado, gente que canta, toca, dança, com total domínio da cena.
É muito bom. Está na sala Álvaro Moreyra.
Domingo, dois filmes: Lope do Andrucha Waddington, em cartaz num cinema do Bourbon Ipiranga. (detalhe: tinha só duas pessoas, além de mim) Fotografia primorosa, interpretações excelentes. O filme faz um recorte na vida do dramaturgo e poeta espanhol Lope de Vega, mostrando o começo da sua carreira no teatro depois de ter lutado contra os ingleses com a Invencível Armada. O cara, que é tido como o fundador da comédia espanhola, produziu uma obra colossal, com mais de 1500 peças de teatro. Ele é digamos assim, o Shakespeare da Espanha. Aliás, foram contemporâneos. Detalhe: o Andrucha quase comprou uma bronca internacional, porque botou um ator ARGENTINO pra fazer o papel do mito espanhol.
Pra fechar o domingão, corri até o Bourbon Country pra ver Quebrando tabu, uma espécie de Uma verdade inconveniente, do Fernando Henrique Cardoso. Ele percorre vários países, várias cidades, observando como lidam com a questão das drogas. O que está colocado é simples: a guerra declarada por Nixon às drogas, foi uma guerra perdida. A repressão não funciona. Mesmo os Estados Unidos admitem que erraram. O próprio Fernando Henrique Cardoso reconhece que não foi a fundo na questão quando presidente, porque não tinha a consciência nem o conhecimento que tem hoje. Todos os estudos científicos mostram que álcool e cigarro são mais prejudiciais do que a maconha. Logo, qual o sentido dessas duas drogas serem lícitas?
O dependente de drogas deve ser encarado como problema de saúde e não de polícia.
A discussão está acontecendo no mundo todo e vale a pena conferir. Não chega a ser um documentário empolgante. É até meio chato em alguns momentos, mas é necessário. A direção e a idéia original são de Fernando Andrade, o mesmo de Coração Vagabundo, documentário sobre Caetano Veloso. Este sim, super envolvente.
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